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sábado, 13 de dezembro de 2008

O que o prof. Donarte disse mesmo?

Caríssimos alunos da 8ª série, turma 181, do Colégio Marista Assunção. Após meu discurso, no dia da formatura de vocês, alguns alunos pediram que eu lhes desse os nomes dos pensadores que citei enquanto falava. Faço isso nesta postagem. Gostaria de, novamente, agradecer-lhes a honra de ter sido por vós homenageado.
Desejando-lhes um abençoado final de ano, um Santo Natal e muito sucesso no novo ano que se inicia, passo agora a reproduzir o que falei na noite do dia 12 de dezembro de 2008. Alerto para o fato de que ao escrever novamente, algumas (poucas) alterações foram feitas (falar é uma coisa, escrever é outra):

"Prezado senhor Diretor José Menti.
Prezado senhor Vice-diretor Alexander Goulart.
Prezados Educadoras da Equipe Pedagógica: Adriana Companhoni e Domênica Martí.
Prezados colegas Professores.
Estimados pais.
Caros familiares e amigos.
Queridos formandos.
Ao longo do ano letivo, como vocês mesmos ressaltaram, convivemos em diversas situações que nos possibilitaram a construção de conhecimentos. Reconstruções também foram feitas, pois, vocês se depararam com situações novas, conteúdos novos e pessoas novas. Esses encontros nem sempre foram prazerosos. Serviu para desequilibrá-los e acomodá-los novamente. Acomodá-los agora com um conhecimento transformado, mais elaborado e mais complexo. Tais encontros, também, serviram para algo que é de suma importância. Serviu para ensinar-lhes que estudar nem sempre é prazer e alegria; também é dor; também há suor; nem sempre é fácil (DEMO, 2000; 2005). Mas a vida é assim, repleta de desafios nem sempre prazerosos, quase sempre suados e frequentemente difíceis. “Nós educamos para toda a vida”.

Deixo-lhes uma reflexão, ou melhor, convido-lhes a uma reflexão: O mundo atual diz que não existe a Verdade; que as “verdades”, cada um de nós constrói. Verdade deixou de ser escrita com letra maiúscula e passou a ser escrita com letra minúscula. Atenção para este equívoco! É bem verdade que tomar a verdade como relativa nos ajuda a entender melhor a “colcha de retalhos” que é o mundo. Mas, dizer que não há verdade ergue-se como grande mentira, pois, afirmar que não existe verdade e nada mais pode ser afirmado como certo pretende já ser uma verdade. Mas é uma falsidade (CIRNE-LIMA, 2005; 2008).

Mas então o que a Verdade? A verdade está na Ética. No comportamento e ação que vocês deverão ter a partir de agora. O mundo não está pronto e precisa de cada um de vocês. Levem a verdade ao mundo. Comuniquem que é possível o amor. Digam que a Fé não é feia; é remédio que capaz de curar.
Termino copiando um pensamento sempre dito por um professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; o professor Dr. Luciano Marques de Jesus. Ele fala citando Viktor Frankl (psicanalista que viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial): ‘invertam a pergunta ‘o que eu quero da vida’. Passem a se perguntar: ‘o que a vida quer de mim’.
Foi uma honra!!! Muito obrigado e sucesso!!!”.

REFERÊNCIAS

DEMO, Pedro. Educação e Conhecimento: Relação necessária, insuficiente e controversa. Petrópolis: Vozes, 2000.

______. Educar pela Pesquisa. 7.ed. Campinas,SP: Autores Associados, 2005.

CIRNE-LIMA, Carlos. Dialética para principiantes. 3. ed. São Leopoldo: UNISINOS, 2005. 247 p. (Especialmente as páginas: 17 a 19).

HELFER, Inácio; ROHDEN, Luiz; CIRNE-LIMA, Carlos (Ogrs.). Dialética e Natureza. Caxias do Sul: Educs, 2008. (Especialmente as páginas: 7 a 10).

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