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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Guerra da Bósnia


A Guerra da Bósnia, para mim, foi uma mistura de geopolítica xenofóbica e questões religiosas. Se for parar para pensar, neste caso, um tem a ver com o outro.

Com religiões diferentes dentro da Bósnia, os bósnios acabam se dividindo em "raças" diferentes (40% de bósnios/muçulmanos, 30% de sérvios e mais ou menos 18% de croatas). Mesmo todos sendo eslavos e falando a mesma língua, eles tem religiões distintas. Diferente de como é aqui no Brasil, por exemplo, lá eles se "dividem" mais por religião do que por sua nacionalidade, e sua religião acaba virando sua "raça", sua etnia. E, é aí que entra a geopolítica xenofóbica.

Cada grupo religioso quer a dominação do país por sua religião, isso acaba criando certa rivalidade, que com o tempo vai aumentando, até que esses grupos religiosos comecem pequenos conflitos, que com o tempo podem crescer, assim como aconteceu na Guerra da Bósnia, que foi a maior Guerra dos anos 1990.

Na Guerra da Bósnia, os croatas fizeram um "jogo duplo", primeiro ajudaram os sérvios a massacrar os muçulmanos, mas ao mesmo tempo tentavam ganhar território nas áreas onde os sérvios (que também haviam invadido parte da Croácia) eram mais fracos.

A União Européia estava incomodada com a situação, por estar acontecendo em seu território, mas mesmo assim não tomava uma atitude, queria que os Estados Unidos tomassem alguma atitude militar. Mas os Estados Unidos deixou a Guerra se desenrolar, o governo americano estava cansado de sempre tomar a dianteira nesses conflitos. Em 1993 a ONU enviou tropas internacionais de paz (chamados de “capacetes azuis”) para a Bósnia, para evitar que o conflito se estendesse mais. As tropas não entraram diretamente no conflito e não obtiveram muitos resultados. Mas as cidades que haviam sido invadidas por tropas inimigas passaram a receber comida e medicamentos por lançamento aéreo dos capacetes azuis.
Em 1995 foi assinado um acordo, o Acordo de Dayton, que dá uma autonomia a Bósnia e estabelece duas regiões: uma para os sérvios (49% da área) e outra para croatas e muçulmanos (51% da área).
Mesmo com o acordo a situação da Bósnia não está resolvida, pois ela foi arrasada pela Guerra e deve ser reconstruída.
Referências: VESENTINI, William; VLACK, Vânia. Geografia Crítica. Vol.4" São Paulo: Ática, 2004.

Um comentário:

Anônimo disse...

este comentario me ajudou em um trabalho estou satisfeita com ele pos consegui entender tudo que está escrito diferente de outros que procurei Obrigada